
Mas vocação é vocação, ainda que nem sempre haja incentivo para que esta floresça. E não posso negar que realmente me emociona, me emociona muito, ver a Marta ganhando o prêmio de melhor jogadora do mundo pela FIFA.Ela, que tem feito chover no sueco Umea If, finalmente leva para casa o troféu que havia escapado nas duas edições anteriores.Vitória contra o machismo, contra o preconceito, contra a falta de condições e contra o estigma que futebol é coisa para homem. Não, não é. Futebol é coisa para quem tem talento. E talento nunca foi dom exclusivo de um determinado sexo. Marta, em vez de parabéns, prefiro dizer muito obrigada! Obrigada mesmo por ter marcado esse golaço para as mulheres brasileiras, como sempre, driblando tantas adversidades.