Site Meter Sem Salto Alto: 03/12/2006 - 10/12/2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Rachando a cara das mulheres...

Inúmeros foram os micos da cerimônia de entrega do “Prêmio dos Melhores do Brasileirão 2006”, promovido pela CBF e realizado na última segunda, 04/12, no Theatro Municipal, no Rio. Mas nada pior do que a “pérola” da atriz Taís Araújo, que, ao chamar os indicados na posição “volante esquerdo”, ela anuncia:
- O Troféu de Bronze para volante esquerdo vai para o Maldonado, do Cruzeiro. A vaia come no Theatro. Afinal, poucos momentos antes, o vídeo que anunciava os indicados mostrava claramente o jogador... com a camisa do Santos!!
O erro já teria sido feio por si só, mas a "intrépida" global conseguiu piorar, justificando:
- Ah, é do Santos? Mas aqui tá escrito Cruzeiro...
E mandou:
- Gente, dá um desconto que eu sou mulher, valeu?!
Não, não valeu. O problema não é ser mulher falando de futebol. O problema é uma pessoa topar fazer algo para o qual não tenha preparo. Se meter a participar de um evento, projeto ou qualquer coisa que o valha sem entender do assunto que está sendo discutido. O problema é não ter humildade de saber que, para apresentar um prêmio qualquer, seja de esporte, cinema, literatura ou feng-shui a pessoa não pode abrir a boca para falar como “entendida” e pagar mico. A partir de agora, neste blog, está instituído o “Troféu Taís Araújo”, que vai ser oferecido aos piores do futebol durante o ano. Porque para ser pior que a global no Prêmio da CBF, só a zaga do Íbis de 79.
P.S.: Ah, Taís... Se achar que mulher não entende mesmo de futebol, só entrar em contato.

domingo, dezembro 03, 2006

Futebol é vida. O resto...

Terminou neste domingo o Campeonato Brasileiro e daqui a uma semana (talvez menos) vão aparecer os primeiros sintomas de “abstinência de futebol”. No caso, futebol nacional. Porque até janeiro, quando começarem os campeonatos estaduais 2007, vou me alimentar meu vício com as partidas dos campeonatos europeus - o que é alimento de primeira, convenhamos.
Mas entre o Natal e o Ano-Novo, sinto calafrios, passo mal e a Síndrome do Zapping se manifesta nervosamente em busca de uma mera reprise de um jogo qualquer.
Sou assim... Desde que comecei a acompanhar futebol – e lá se vão duas décadas – esse esporte virou meu vício, meu hobby. Virou minha cabeça. Virou estudo na faculdade. Virou a motivação para escolher a área de atuação profissional. É parte de mim e de forma tão intensa, que “contamino” as pessoas à minha volta.
Gosto e acompanho esportes em geral. Só que ao futebol me entrego. Acho lindo o espetáculo das Olimpíadas. Mas a Copa do Mundo é insuperável. Basta dizer que os dois eventos já pararam por conta das guerras. Mas só o futebol já parou e provocou algumas delas. É o mais popular. É o mais apaixonante. O mais imprevisível. Explica o mundo. Justifica a vida. Provoca dor de morte. Absurdo? Talvez. Mas só quem já teve dores físicas causadas pela derrota de um time sabe o que estou falando. Sem exagero, até de Deus o futebol aproxima. Porque a vitória nos gramados é divina; um título, a redenção.
Futebol é isso e muito mais. Como diz a inscrição do mousepad da foto: futebol é vida; o resto é só detalhe.