Site Meter Sem Salto Alto: God save the...football

quarta-feira, setembro 20, 2006

God save the...football

Ontem (19/09), muita gente que eu conheço estava de olho no vídeo da Cicarelli com senso de menos, num lugar com gente demais... Eu, por minha vez, cheguei em casa caçando outro vídeo na Internet (que infelizmente, ainda não achei). O vídeo ainda não caiu na rede, mas o conteúdo, ao que parece, é bem mais “pesado” que ver a ex do Ronaldo na praia. A pérola leva o nome de “Football's dirty secrets:The undercover story” e foi exibida na BBC. A chamada do programa, em português, resume em grossas linhas o assunto a ser exibido: uma equipe disfarçada expõe a corrupção em alguns clubes da Premier League”.
A exibição já começou a fazer barulho. Na linha de frente, aparece o técnico Sam Allardyce, do Bolton. Segundo a reportagem, ele receberia pagamentos ilegais para favorecer a contratação de determinados jogadores para sua equipe. Outras fontes revelaram que 18 técnicos não-identificados, que atuam ou já atuaram na liga principal, teriam recebido pagamento por transferências. Entre outros envolvidos, Chelsea e Liverpool também são citados no programa, por tentativa de aliciamento de Nathan Porrit, jovem revelação do Middlesbrough.
O programa foi feito com imagens gravadas às escondidas por repórteres disfarçados durante um ano e vem ao encontro de uma investigação que já corre na polícia de Londres sobre pagamentos de propinas em transações de jogadores na liga principal. Já rolou coisa do tipo no futebol alemão, com o escândalo da manipulação de resultados por juízes envolvidos com apostadores. Na Itália, a sujeirada respingou em clubes tradicionais como a Juventus e o Milan e só não foi pior porque a “Azzurra” levou o tetra na Alemanha. Para quem não quiser ir muito longe, basta lembrar casos como o de Edilson Pereira de Carvalho e a CPI da Nike (ok, ok... não deu em nada, mas isso não quer dizer muito no país da impunidade).
Independente do que acontecer, o fato alarmante é que a corrupção no futebol mundial parece tão intrínseca no esporte quanto a paixão que ele desperta. Ai de mim, pobre torcedora...

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