Site Meter Sem Salto Alto: Erros de arbitragem

domingo, maio 27, 2007

Erros de arbitragem

Antes de mais nada, não tenho nenhuma simpatia pela Ana Paula de Oliveira. Aliás, nem por ela nem por nenhum árbitro em atividade, brasileiro ou não. Bom era o Pierluigi Colina. Só acho importante ressaltar que os erros independem do sexo, da cor ou da nacionalidade do árbitro. O nível da arbitragem mundial é fraco e não é de hoje. Por isso, resolvi listar alguns dos erros de arbitragem mais escandalosos que vi ou que soube pelos registros. E lanço a pergunta. Se eles fossem mulheres, o que diriam sobre eles?

1 - Um rombo na camisa. Nem isso foi motivo para o juiz Abraham Klein marcar o puxão do zagueiro italiano Gentile em Zico, no famoso Brasil x Itália, na Copa de 82. Pênalti que poderia ter mudado a história das maiores equipes que o mundo viu jogar.

Gentile rasgou a camisa de Zico dentro da área

2 – Outro pênalti não-marcado, igualmente escandaloso. Na Copa de 94, o italiano Tassoti fraturou o nariz do atacante Luis Enrique, da Espanha, dentro da área. Nem o sangue que escorria do rosto do espanhol foi suficiente para o árbitro Sandor Puhl entender que havia sido pênalti. A Itália venceu jogo por 2 a 1.


Nem o nariz arrebentado fez o juiz marcar o pênalti sofrido por Luis Enrique
3 – Final do campeonato paulista de 1973 entre Santos x Portuguesa. A decisão foi para os pênaltis. Mas Armando Marques encerrou a cobrança de pênaltis antes de todos os lances serem cobrados, declarando o Santos campeão. O absurdo foi tanto que a Federação Paulista acabou dividindo o título entre as duas equipes.

4 – Um “errinho” mais recente, no Brasileirão de 2005. Campeonato, aliás, que foi realmente decidido não só pelos erros, como também pela desonestidade da arbitragem (ou vamos esquecer de Edílson Pereira dos Santos?). O jogo era Corinthians x Inter e o goleiro Fábio Costa derrubou o atacante Tinga na área? O pênalti claro não foi marcado e Márcio Rezende de Freitas ainda expulsou o jogador do Inter por simulação. O jogo terminou empatado em 1 a 1 e o Inter viu os dois pontinhos de uma possível vitória serem fatais para a perda do título.

5 – Dois cartões amarelos geram uma expulsão, certo? Quem gosta de futebol sabe disso, mas o inglês Graham Poll pelo visto não sabia. Na Copa de 2006, mostrou um cartão amarelo para o croata Simunic, aos 16 minutos do 2º tempo. Aos 43 minutos, mostra outro. Simunic (que conhece as regras) sabia que ia ganhar o vermelho e saiu de campo. Só que Poll não deu o cartão. O jogo foi até os 48. Simonic reclamou com o juizão e só aí levou o “segundo” amarelo e o vermelho.

6 – Quartas-de-final da Copa do Brasil, Botafogo x Atlético-MG. O empate com gols dava a vaga ao Galo. E Carlos Eugênio Simon ignorou o pênalti claro sobre Tchô no fim da partida. A vaga ficou com o Botafogo. E dessa vez, não ouvi o Montenegro falando mal de arbitragem.


Poderia listar outras tantas situações. Mas vou fechar a lista por aqui. Coloquei erros diversos, de todos os tipos, ao longo dos anos, só para reforçar a pergunta: se todos esses deslizes tivessem sido cometidos por mulheres, o que teriam dito a respeito?

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