Site Meter Sem Salto Alto: Você liberaria?

terça-feira, junho 12, 2007

Você liberaria?

O que você faria nesta situação:

“Você tem uma empresa, conhecida mundialmente por ser líder de mercado e estar sempre à frente dos adversários. Nos últimos quatro anos, apesar dos maciços investimentos recrutando profissionais de ponta, promovendo estratégias de marketing e lançando mão de ferramentas para ampliar a força da marca nos quatro cantos do mundo, os resultados não foram bons.
A empresa perdeu a liderança e passou a ser motivo de chacota, vendo alguns dos principais rivais triunfando. O ambiente era o pior possível e foi preciso cortar na carne: muitos profissionais contratados a peso de ouro precisaram ser mandados embora, a marca perdeu credibilidade. A retomada de mercado demorou, mas foi acontecendo. Os adversários, um pouco céticos quanto à uma possível reação, cometeram algumas falhas. E a reação veio. E agora uma outra empresa requisita – sem pagar um tostão por isso - um dos principais executivos que estão comandando essa reação. Diga-se de passagem, às vésperas de uma importante reunião, prestes a conquistar a liderança novamente. E a segunda empresa quer a ‘consultoria’ já, para uma reunião que vai acontecer daqui a treze dias. Para isso, quer o profissional agora, antes da mais importante reunião dos últimos quatro anos.
A pergunta é: se a empresa fosse sua, você liberaria esse funcionário tão importante?”

Quase posso ouvir daqui você dizendo não. Agora, outro exercício rápido: substitua o “mercado” em questão pelo mundo do futebol; a “empresa” pelo Real Madrid em jejum de quatro anos sem títulos; o “executivo requisitado” por Robinho; a importante reunião, pela decisão contra o Mallorca no próximo fim-de-semana; a “segunda empresa” (a requisitante) pela CBF; e finalmente, a "reunião daqui a treze dias" pela Copa América. No lugar do Real Madrid, você liberaria Robinho?

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