A economia tem diversos índices que refletem como anda o mercado monetário. O futebol, a meu ver, também tem os seus. E a julgar por eles, o futebol brasileiro já teve dias melhores.
Um fator que tão bem indica isso é o que batizei de “Índice Edílson” (em homenagem à mais “nova” contratação do Vitória em sua tentativa de voltar à Série A). Já algum tempo, os clubes brasileiros – e não só da Série B – anunciam jogadores “veteranos” como se fosse estes fossem a última Coca gelada do planeta. Como se anunciassem que tiraram um Ronaldinho Gaúcho ou um Kaká do plantel de uma grande equipe européia. Foi assim com Vampeta, no Corinthians; com Petkovic, no Santos; com Edílson, no Vitória. E não deixa de ser assim também com Romário, no Vasco. A estratégia parece refletir algumas causas: desespero (o veterano chega sempre como salvador ou como o grande elemento para desequilibrar jogos); miopia gerencial (o dirigente acredita que um grande nome, ainda que em decadência física e técnica, pode melhorar o humor da torcida); franca decadência de um futebol que parece ter cada vez mais orgulho de ser mero produtor e exportador de talentos; pouco planejamento a médio/longo prazos. Resumindo: falta de seriedade, profissionalismo e até irresponsabilidade com o patrimônio alheio (sim, porque um clube não pertence aos dirigentes, por mais que estes pensem o contrário).
E o pobre futebol brasileiro fica assim, do jeito que a gente anda vendo: sem nenhuma estrela com brilho real, escravo de estrelas cadentes (e de pessoas que ficam fazendo pedidos a elas, enquanto o rastro de luz fica para trás). Ou alguém por aí vê algum camisa 10 que realmente seja 10?
Não por acaso, matérias como a do jornal “O Globo”, no último domingo, têm aparecido com freqüência. O título traduz a penúria do nosso futebol: “Procura-se o craque do Brasileiro”. Bom, ele com certeza existe... Mas deve ter ido para algum clube da Europa antes de completar 20 anos.

Aliás, nada mais sintomático sobre Edílson do que seu próprio site oficial. Lá, ele ainda aparece como “Capetinha da Gávea”. Então tá...

Um fator que tão bem indica isso é o que batizei de “Índice Edílson” (em homenagem à mais “nova” contratação do Vitória em sua tentativa de voltar à Série A). Já algum tempo, os clubes brasileiros – e não só da Série B – anunciam jogadores “veteranos” como se fosse estes fossem a última Coca gelada do planeta. Como se anunciassem que tiraram um Ronaldinho Gaúcho ou um Kaká do plantel de uma grande equipe européia. Foi assim com Vampeta, no Corinthians; com Petkovic, no Santos; com Edílson, no Vitória. E não deixa de ser assim também com Romário, no Vasco. A estratégia parece refletir algumas causas: desespero (o veterano chega sempre como salvador ou como o grande elemento para desequilibrar jogos); miopia gerencial (o dirigente acredita que um grande nome, ainda que em decadência física e técnica, pode melhorar o humor da torcida); franca decadência de um futebol que parece ter cada vez mais orgulho de ser mero produtor e exportador de talentos; pouco planejamento a médio/longo prazos. Resumindo: falta de seriedade, profissionalismo e até irresponsabilidade com o patrimônio alheio (sim, porque um clube não pertence aos dirigentes, por mais que estes pensem o contrário).
E o pobre futebol brasileiro fica assim, do jeito que a gente anda vendo: sem nenhuma estrela com brilho real, escravo de estrelas cadentes (e de pessoas que ficam fazendo pedidos a elas, enquanto o rastro de luz fica para trás). Ou alguém por aí vê algum camisa 10 que realmente seja 10?
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Não por acaso, matérias como a do jornal “O Globo”, no último domingo, têm aparecido com freqüência. O título traduz a penúria do nosso futebol: “Procura-se o craque do Brasileiro”. Bom, ele com certeza existe... Mas deve ter ido para algum clube da Europa antes de completar 20 anos.
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Aliás, nada mais sintomático sobre Edílson do que seu próprio site oficial. Lá, ele ainda aparece como “Capetinha da Gávea”. Então tá...
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